Monday, November 27, 2006

O Tribunal de Contas tornou hoje público um relatório sobre a empresa "Metro do Porto", recomendando à assembleia-geral da mesma que reapreciasse as remunerações e compensações devidas a alguns administradores não-executivos de tal empresa.

O que está em causa, principalmente, são as compensações por despesas de representação auferidas por senhores como Narciso Miranda e Valentim Loureiro, que ascendem aos 4500 euros. Que despesas são essas? São aquelas que tais indivíduos realizam nas deslocações às duas reuniões por mês a que vão?

Mais um esclarecimento: estes dois senhores, entre outros, são administradores não-executivos, i.e., estão nos quadros da dita empresa por serem autarcas, e não por terem qualificações especiais de gestão.

Este é, para mim, mais um belo exemplo de que a política e a Administração Pública são dois "lugares" pejados de senhores que visam unicamente o bem próprio, não olhando a meios para atingir os seus fins e protegendo-se uns aos outros nas suas tramóias.
Ainda há dúvidas sobre o destino dos fundos públicos...?