Thursday, December 28, 2006

O verborreico

Miguel Sousa Tavares, na sua habitual crónica semanal no jornal A Bola, volta a despejar os seus intestinos em forma de escrita.

Desta vez, ligando o nome do arguido Valentim Loureiro ao Benfica, pretende demonstrar que o clube da Luz é um dos motores da corrupção no futebol português. Para isso, refere a conversa telefónica entre o Major e Luís Filipe Vieira. Das outras escutas não fala, tal como não fala dos inúmeros títulos que o Benfica tem conquistado nos últimos anos por controlar a arbitragem.

Depois, tenta demonstrar a pouca importância dos jogos em que o seu clube defrontou Rio Ave e Estrela da Amadora, que constam do processo Apito Azulado. O primeiro porque era para a Taça e era em casa, e o segundo porque o Porto já era quase campeão. Pergunto-me o que aconteceria nos jogos difíceis...

Por fim, a cereja no topo, procura dar a entender que nada se passou nestes últimos anos no futebol português com um excelente argumento: a equipa do F.C. Porto está em forma e está a vencer. Queria comentar este argumento, mas não consigo. Não tenho inteligência para tal, não atinjo a complexidade da mecânica cerebral de Miguel Sousa Tavares.

Mas nem tudo são más notícias, há outra pior: o mentecapto indivíduo tem outro "livro" na forja.
Agora vai tentar clonar o "livro" de Carolina Salgado. Para isso vai manter um relacionamento íntimo com Pinto da Costa.

O alienado já comentou: " Isto vai ser fácil, pelo menos não preciso de traduzir o outro livro para português".

"E vou bem preparado para casa do Jorge Nuno. Ai, o que eu não faço pelo fóculporto!", concluiu, exibindo orgulhoso um corta-unhas, um maço de cigarros e um tubo de vaselina.