E, como não podia deixar de ser, aqui estão os prémios Cambronne 2006:
Prémio Ovelha Dolly: para Miguel Sousa Tavares, por ter conseguido clonar quase na perfeição um livro alheio.
Prémio Pauliteiros de Miranda: também para Miguel Sousa Tavares, por gostar de andar à paulada.
Prémio Irmã Lúcia: para Maya, por dizer que adivinha coisas e por gostar de se ajoelhar.
Prémio Padeira de Aljubarrota: para Simão Sabrosa e José Saramago ex-equo, por nos fazerem acreditar que Portugal é melhor que Espanha. O primeiro, por ter recusado ir jogar para o Valência; o segundo, por viver em Espanha mas continuar a opinar sobre Portugal.
Prémio Pullitzer dos Pobrezinhos: para Carlos Castro, simplesmente por ter carteira profissional de jornalista.
Prémio Loja do Cidadão: para Pinto da Costa, por os árbitros afirmarem que vão a casa dele só para tratar de assuntos pessoais.
Prémio Liga de Cavalheiros Extraordinários: para Valentim Loureiro, Pinto da Costa, Luís Filipe Vieira, José Eduardo Simões, António Fiúza, Rui Alves, etc, por tudo e mais alguma coisa.
Prémio God Save the Queen: para José Mourinho, por ser um sério candidato à sucessão da coroa britânica.
Prémio Ku Klux Klan: para Alberto João Jardim, por querer uma Madeira limpa de estrangeiros. Excepto clientes de hotéis.
Prémio Floribella: para Maria Cavaco Silva, por ter um guarda-roupa diferente.
Prémio Mário Soares: para Aníbal Cavaco Silva, por finalmente ser presidente.
Prémio Si Cariño: para Paulo Bento, por pôr mais portugueses a ouvir espanhol do que o canal Vivir.
Prémio Sherif de Nottingham: para a banca portuguesa, por roubar aos pobres para dar aos ricos.
Prémio Até que a Morte nos Separe: para Luís Figo, por festejar efusivamente um golo do Inter contra o Sporting.
Prémio Joseph Ratzinger: para George W. Bush, por, aparentamente, ter alguma coisa contra muçulmanos.