"Incumbe-nos, em relação à matéria de interesse público que é o doping, trabalhar e não falar. Incumbe-nos sobretudo ter uma atitude de responsabilidade e não uma atitude desculpabilizante ou tolerante", disse Laurentino Dias em 2007, a propósito do processo "Nuno Assis", que tinha acabado de ser arquivado pelo Conselho de Justiça da Federação PortOguesa de Futebol.
"Estado não tem de intervir nos órgãos disciplinares do futebol", disse Laurentino Dias em 2008, a propósito do processo "Apito Final", que vai com toda a certeza acabar com a absolvição de Pinto da Costa pelo Conselho de Justiça da Federação PortOguesa de Futebol.
Com esta gritante dupla personalidade, Laurentino Dias revela bastantes semelhanças com a personagem principal do romance de Robert Louis Stevenson. A única diferença é que, enquanto o livro nos mostra a épica luta entre um médico e um monstro, neste caso temos a ridícula luta entre um imbecil e um cobarde.
