Friday, September 29, 2006

Há episódios que teimam em não sair da minha memória. Sobre um deles, já pesa uma semana, mas a gravidade do mesmo faz com que se mantenha fresco na lembrança de quem se revolta com a "sujidade" do país. Veio a público que um inspector da PJ terá informado o Sr. Nuno Pinto da Costa de que a sua habitação ia ser alvo de uma busca. Curiosamente, o Sr. Nuno Pinto da Costa esteve ausente quando tal busca teve lugar. Diz-se que esteve na Galiza. Oportuno, não é?
Depois ainda temos a desfaçatez de nos admirarmos que os processos judiciais em Portugal demoram anos a conhecer a sentença e que muitos dão em arquivamento. Se cada arguido for avisado por um inspector da PJ de que vai ter a sua casa a ser remexida, em busca de indícios ou provas, não tarda as investigações estão transformadas no jogo do "gato e do rato".
Vivemos no país da vassalagem e das "amizades" e só assim se justifica que pessoas como o Sr. Nuno Pinto da Costa ou a Sra. Fátima Felgueiras ou o Sr. Valentim Loureiro continuem impunes. Afinal já dizia o brocardo, "o crime compensa".